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Selecionada para as condições ambientais de Santa Catarina, uma nova cultivar de milho deverá ser recomendada, pela Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), já na próxima safra. Precoce e de coloração vermelha, o grão duro em espigas bem protegidas pela palha, é mais resistente ao ataque de pragas. Voltada para a milhocultura de base, a variedade pode render cerca de nove toneladas por hectare. Se bem conduzido, o mesmo material pode ser utilizado por até quatro anos consecutivos na produção de sementes dentro da propriedade.
A primeira fase de adaptação de uma composição de materiais de várias origens, vinda do Centro Internacional de Melhoramento de Milho e Trigo, no México, foi conduzida por oito anos consecutivos. Terminada as fases de intercruzamentos e campos de avaliação de desempenho, começou a multiplicação de semente. Líder do programa de melhoramento de milho da Epagri, Estanislao Dias Dávalos, afirma que experimentos conduzidos nas mais diversas regiões catarinenses credenciam o cultivo do SCS 156 Colorado em todo o Estado.
— Foram feitos testes em diferentes locais, desde o nível do mar até cerca de 1200 metros. O nosso trabalho consiste em encontrar alternativas para os pequenos produtores produzirem sua própria semente. Esse tipo de material, devido à variabilidade genética muito ampla, em determinadas situações pode ser mais resistente ao alumínio tóxico, muito presente no solo regional, a acidez de solo, deficiência hídrica e aos baixos níveis de fertilidade de solo — revela.
Além de reduzir os custos de produção, o novo milho apresenta um tipo de espigas bastante diferenciado. O sabugo mais fino exige menos energia para o próprio desenvolvimento, fortalecendo a formação do grão. Em princípio, apenas uma pequena quantidade do material chegará aos agricultores. A distribuição em massa está prevista para o próximo ano.
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